terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ESPIRITISMO - VERDADE OU MENTIRA?

Um Pequeno histórico

E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
Hebreus 9:27
E, como aos homens está ordenado morrer uma única vez, vindo depois disto o juízo (HEBREUS 9.27)

O Espiritismo remonta aos tempos mais antigos da Humanidade. Dele tomamos conhecimento através dos escritos da Bíblia, como advertência dos profetas de Deus para que não nos envolvamos com esta prática, pois ela esta em confronto com a Palavra de Deus. Os povos que adoravam a deuses estranhos e que não seguiam aos ensinos dados por Deus, eram usuários deste costume. Foi para que os adoradores do Verdadeiro Deus não se envolvessem com eles  que Moisés falou:
"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações."
"Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;"
"Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;"
"Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." (Dt 18:9 a 12)
O espiritismo é uma das heresias que mais cresce no mundo de hoje e está enraizada em quase todas as religiões, principalmente naquelas relacionadas com a Nova Era. O espiritismo é o mais antigo engano religioso que já surgiu. Porém, em sua versão moderna, começou no século XIX, ou pouco antes. Houve um avivamento, um recrudescimento ou um ressurgimento, com um fato que aconteceu com certa família, na América do Norte, em Hydesville (Nova Iorque), em 1848.
Esta família se chamava Fox. O casal tinha duas filhas, Margarida (Margaret), de 14 anos, e Catarina (Kate), de onze, que foram protagonista de uma fatos que deram origem ao atual espiritismo.
Em meados de março de 1848, começaram a ouvir-se golpes nas portas e objetos que se moviam de um lugar para outro, sem auxílio de mãos, assustando as crianças. Às vezes, a vibração era tamanha que sacudia as camas. Finalmente, na noite de 21 de março de 1848, a jovem Kate desafiou o poder invisível e repetiu o barulho como um estalar de dedos. O desafio foi aceito e cada estalar de dedos era repetido, o que surpreendeu toda a família. Dessa forma se estabeleceu contato com o mundo invisível, e a notícia alastrou-se por outras partes, admitindo-se que tais espíritos eram dos mortos.
Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, propagou-se o espiritismo por toda a América do Norte e na Inglaterra. Na época, outros países da Europa também foram visitados, com sucesso, pelos espíritas norte-americanos. As irmãs Fox passaram à História como as fundadoras do Espiritismo moderno.
Na França, o figura máxima que deu força ao espiritismo é conhecida pelo nome de Allan Kardec. Chamava-se Hippolyte Léon Denizard Rivail, nascido em Lyon, em 3 de outubro de 1804. Era formado em letras e ciências, doutorando-se em medicina. Estudou com Pestalozzi, de quem se tornou fiel discípulo e cujo sistema educacional ajudou a propagar.
Rivail tomou conhecimento de um algo extraordinário que acontecia no momento, e que causava um grande alvoroço na sociedade francesa: o fenômeno das mesas girantes e falantes, que afirmavam ser, um resultado da intervenção dos espíritos. A princípio ele não acreditou  e rejeitou esta idéia, por considerá-la absurda. Porém, assistiu a uma reunião na casa da Sra. Plainemaison, onde presenciou fenômenos que o impressionaram profundamente, como ele próprio relatou depois.
Daí, foi um passo para manter contato com os espíritos que o orientaram a escrever e codificar seus ensinos. Dizia Kardec que havia recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", que contribuiu para propagação desta "doutrina". Dotado de inteligência e inigualável sagacidade escreveu outros livros que deram mais força ao espiritismo: O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, O Céu e o Inferno, e, O Livro dos Médiuns. Foi ele o introdutor no espiritismo da idéia da reencarnação. Fundou "A Revista Espírita", periódico mensal editado em vários idiomas.
Rivail (Allan Kardec) morreu em 1869.
Para aqueles que desejarem conhecer um pouco mais sobre a história do espiritismo, indicamos a leitura dos livros que citamos no final.
O Conceito de Deus no Espiritismo
A doutrina espírita acerca de Deus é ambígua, ora assumindo aspectos deístas, ora aspectos panteístas, ora confundindo-se com a doutrina de Deus do Cristianismo histórico. Os autores espíritas parecem não conseguir estabelecer um consenso sobre esse assunto de vital importância. Até mesmos nas obras de um único autor encontram-se contradições flagrantes.
Sobre as qualidades de Deus, Allan Kardec define: "Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom". (O Livro dos Médiuns,  cáp. I, 13)
Mas, depois, definindo a alma, nega sua imaterialidade, alegando que o imaterial é o "nada", ao passo que a alma é alguma coisa. Diante disto,  será que o espiritismo acredita que Deus é nada?
A fim de explicar a existência de Deus, Allan Kardec, se vale de argumentos clássicos do deísmo, de que "não há efeito sem causa". De acordo com o conceito deísta, Deus teria criado o universo e depois se retirado dele, deixando-o entregue à ação das leis físicas que, desde então, governam, como se o universo fosse um grande relógio.
No Capitulo II, item 19, de "A Gênese" (Allan Kardec), lemos que são atributos de Deus: "Deus é, pois a suprema e soberana inteligênciaconceituação concorda com o que o Cristianismo histórico reconhece como alguns atributos divinos. Porém, o fato de uma determinada religião ou seita ter pontos em comum com o Cristianismo bíblico não é suficiente para lhe qualificar como cristã.
Embora o conceito espírita de Deus tenha nuanças deístas e ao mesmo tempo uma certa semelhança com a doutrina bíblica, é inegável que ela às vezes também possui um forte sabor panteísta. Senão, vejamos o que León Denis escreveu: "Deus é a grande alma universal, de que toda alma humana é uma centelha, uma irradiação. Cada um de nós possui, em esta latente, forças emanadas do divino foco." (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, 5a. ed., pág. 246). Conceito totalmente panteísta!
Em outro lugar, Denis faz as seguintes assertivas acerca de Deus e sua relação com o universo (conceitos também panteísta): "Deus é infinito e não pode ser individualizado, isto é, separado do mundo, nem subsistir à parte... [Deus é o] Deus imanente, sempre presente no seio das coisas [sendo que] o Universo não é mais essa criação, essa obra tirada do nada de que falam as religiões. É um organismo imenso animado de vida eterna... o eu do Universo é Deus." (Léon Denis, Depois da Morte, pág. 114, 123, 124 e 349).
Entretanto a Palavra de Deus (a Bíblia), refuta com veemência estes ensinos. Façamos um rápido confronto doutrinário, em conformidade com a inspiração bíblica:
•Deus é um ser pessoal: "Ele é um ser individual, com autoconsciência e vontade, capaz de sentir, escolher e ter um relacionamento recíproco com outros seres pessoais e sociais." (Millard J. Erickson, Christian Theology, Baker Book House, Grand Rapids, 1986, p. 269). Citaremos a seguir algumas provas bíblicas da personalidade de Deus:
            a) Ele fala: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz." (GN 1:3)
"HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,"
"A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo." (HB 1:1 e 2)
            b) Ele tem emoções (sentimentos):
                Misericórdia: "Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade."
"Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem." (SL 103:8 e 13)
                Amor: "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1JO 4:8)
"E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (RM 5:5)
            c) Ele tem vontade própria: "Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou." (SL 115:3)
•Deus é transcendente e imanente e também distinto de sua criação: A Bíblia mostra claramente que Deus não é um ser distante, que teria criado o universo e depois se ausentado dele, como pensa o deísmo. "Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão," (SL 104:14)
"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (MT 5:45)
Pode-se ver, assim, que ele está presente na criação, tem interesse nela e cuida dela, principalmente do homem, criado à sua imagem e semelhança.
Transcendência: "Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado." (1RS 8:27)
Imanência: "Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR." (JR 23:24)
"ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?" (IS 66:1)

Cristo no Espiritismo
Para falarmos na Divindade de Jesus Cristo, temos de falar também no assunto da Trindade, pois estas teses são básicas do Cristianismo bíblico e histórico e fazem parte do fundamento doutrinário que o distingue de todas as demais religiões e também da maioria das seitas pseudo-cristãs. O espiritismo, em geral,  através de suas autoridades exponenciais, negam tanto a Trindade, quanto a Divindade de Jesus. Isto porque, em sua tentativa de oferecer ao homem um sistema religioso de auto-salvação, isto é, em que ele se salva por seus próprios méritos, excluem e negam a existência do Deus trino. Entretanto, a revelação bíblica aponta para a impossibilidade de o homem efetuar sua própria salvação, e mostra como o próprio Deus se encarnou para tornar possível ao homem o acesso ao seu Criador.  No próximo item examinaremos a doutrina da salvação, do ponto de vista bíblico, em confronto com plano de salvação do espiritismo.
Grande parte dos escritores espíritas assumem uma posição frontalmente contrária à crença da Trindade. Para eles, Deus é um ser monopessoal, existindo em forma de uma só pessoa, o Pai, e negam que o Filho seja Deus e até rejeitam a existência do Espírito Santo como ser pessoal. O Jornal Espírita de março de 1953 respondendo à pergunta sobre se há mais de uma pessoa em Deus, declara o seguinte: "Não; a razão nos diz que Deus é um ser único, indivisível; que o Pai celeste é um só para todos os filhos do Universo".  (Jornal Espírita, Rio de Janeiro, março 1953, p. 4)
A Bíblia, a Palavra de Deus, revela-nos um Deus trino, isto é um Deus eternamente subsistente em três pessoas, iguais entre si em natureza, essência e poder.
Muitos usam as passagens seguintes para dizer que Deus é um só, ou seja, uma unidade absoluta:
•"Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." (DT 6:4) •"Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." (IS 43:10) •"Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças;" (IS 45:5)
"Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro." (IS 45:6)
Essas passagens bíblicas afirmam claramente a unidade de Deus e demonstram que a natureza divina é indivisível. Poderíamos acrescentar outras passagens para reforçar esse aspecto da natureza de Deus. Entretanto, devemos levar em consideração que muitas vezes as Escrituras, principalmente no Antigo Testamento, apresentam determinadas realidades como sendo constituídas de uma unidade composta.
Por exemplo: o casamento. A Bíblia diz que "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gn 2:24). É evidente que a unidade constituída por marido e mulher é uma unidade composta e não uma unidade simples ou absoluta. Da mesma forma, pode-se dizer que há no Antigo Testamento muitas evidências de que a unidade de Deus é uma unidade composta, como é indicado por muitas passagens, que revelam uma pluralidade de pessoas na Divindade. No Novo Testamento, por sua vez, a doutrina da Trindade é apresentada com clareza. (Para melhor compreensão, ver "A TRINDADE")
O espiritismo não só nega a Divindade de Jesus, assim como defende a tese de que seu corpo não era real, de carne e ossos, mas fluídico, dando apenas a impressão de real.
Léon Denis, seguindo a mesma linha de pensamento de Kardec, segundo a qual Jesus teria sido mero homem e elevado à categoria de Deus por seus seguidores. Diz ele:
•"Com o quarto Evangelho e Justino Mártir, a crença cristã efetua a evolução que consiste em substituir a idéia de um homem honrado, tornado divino, a de um ser divino que se tornou homem. Depois da proclamação da divindade de Cristo, no século IV, depois da introdução, no sistema eclesiástico, do dogma da Trindade, no século VII, muitas passagens do Novo Testamento foram modificadas, a fim de que exprimissem as novas doutrinas."
Assim se expressa Roustaing quanto à natureza do corpo de Jesus:
•"A presença de Jesus entre vós, durante todo aquele lapso de tempo, foi, com relação a vós outros,   uma aparição espírita, visto que, pelas suas condições fluídicas, completamente fora dos moldes da   vossa organização, seu corpo era harmônico com a vossa esfera, a fim de lhe ser possível manter-se   longo tempo sobre a Terra no desempenho da missão com que a ela baixara."
Não queremos aqui negar que Cristo veio em plena humanidade, pois Bíblia afirma reiterada vezes a plena humanidade do Filho de Deus. O apóstolo João condenou os ensinos gnósticos de sua época, que entre outros ensinos negavam que Jesus tivesse vindo em carne, dizendo que o seu corpo humano era mera aparência. Diz o apóstolo:
•"AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (1JO 4:1)
"Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;" (1JO 4:2)
Quanto ao corpo de Jesus, vejamos o que o relato bíblico nos diz:
•"Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora o corpo ressuscitado de Jesus tivesse propriedades extraordinárias, como a capacidade de materializar-se e desmaterializar-se:
•"Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes." (LC 24:31)
"E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco." (LC 24:36)
Tinha também a propriedade de entrar em ambientes fechados:
•"Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco." (JO 20:19)
Apesar das características acima, seu corpo era constituído de carne e ossos: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." (LC 24:39)
Embora não seja nossa intenção nos aprofundarmos num estudo sobre a humanidade de Jesus, acrescento que Cristo experimentou sentimentos e necessidades humanos não pecaminosos, como:
•Cansaço: "E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." (JO 4:6) •Sede: "Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede." (JO 19:28) •Fome: "E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;" (MT 4:2)
Quanto a divindade de Cristo, o testemunho das Escrituras é plenamente reconhecido. Tanto os espíritas quanto os Testemunhas de Jeová, negam a divindade de Cristo. Para uma melhor compreensão do assunto, convido-o a ler: A DIVINDADE.
Plano de Salvação do Espiritismo
O espiritismo ensina que o homem, através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços e pela prática das boas obras vai aprimorando-se a si mesmo, sem necessidade do sacrifício vicário de Jesus Cristo. A Bíblia nos diz que a nossa salvação é obra divina; o espiritismo diz que é esforço humano. A Bíblia diz que o sofrimento de Cristo visa a nossa expiação; o espiritismo diz que Jesus foi mero espírito adiantado, que nos serve apenas de exemplo. A Bíblia diz que o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado e que o Espírito Santo nos ensina toda a verdade; o espiritismo, ignora a Trindade Divina, reduz toda a expiação à obra dos "espíritos" - os espíritos dos mortos, que nos orientam e aconselham, e o espírito de Cristo, que, tendo alcançado um nível superior, não obstante se encarnou para servir como exemplo.
Diz-nos Kardec, sobre a graça: "... se fosse um dom de Deus, não daria merecimento a quem a possuísse. O espiritismo é mais explícito, porque ensina que quem a possui a adquiriu pelos próprios esforços em suas sucessivas existências, emancipando-se pouco a pouco das suas imperfeições." (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Introdução, IV, XVII)
Que contradição com as Escrituras! Deus não nos salva com base em quaisquer méritos pessoais nossos, mas unicamente por sua graça: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"
"Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." (RM 3:23 e 24)
O ensino espírita segundo o qual "Fora da caridade não há salvação" identifica a salvação com a prática de boas obras. Entretanto, as boas obras não salvam, nem ajudam ninguém a salvar-se. Paulo afirma em Efésios:
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus."
"Não vem das obras, para que ninguém se glorie;" (EF 2:8 e 9)
Ele declara que fomos criados em Cristo para as boas obras: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas." (EF 2:10). Portanto, não somos salvos pelas obras, mas para as boas obras.
As boas obras são o resultado da nossa fé em Cristo, pois quando nos tornamos novas criaturas, mediante a fé nele, abandonamos as práticas más e nos voltamos para a prática do bem. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2CO 5:17)
Logo, as boas obras são a manifestação do amor que a pessoa tem a Deus.
A Bíblia nos mostra claramente que todo o problema do homem é motivado pelo pecado, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:23). Deus ama os pecadores, porém o pecado separa o homem de Deus:
"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir."
"Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (IS 59:1 e 2)
O homem nada pode fazer para alcançar justificação diante de Deus. O sofrimento e as boas obras, como apregoa o espiritismo, jamais serão suficientes para vencer a distância que o separa de Deus, pois, como expressou o profeta Isaías, "... todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam." (IS 64:6)
O estado do homem é profundamente desesperador, porém não irremediável, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (JO 3:16)
Jesus Cristo veio ao mundo com objetivo específico de "dar a sua vida em resgate de muitos" (Mc 10:45)
Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus pelos nossos pecados, para que possamos obter a salvação:
•"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;" (1PE 3:18) •"Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados." (1PE 2:24)
Que contraste com o que ensina o espiritismo! Vejamos o que escreveu Léon Denis ao negar o valor do sacrifício de Cristo em nosso lugar:
•"Não; a missão do Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. Nada de exterior a nós poderia fazê-lo. É o que os espíritos, aos milhares afirmam em todos os pontos do mundo".
Percebe-se aqui uma contundente tentativa de negar o valor da obra expiatória de Cristo na cruz. Ao dizer que o sangue, "mesmo de um Deus", não poderia resgatar ninguém, Denis está implicitamente, mais uma vez, negando a divindade de Jesus, a qual, como vimos, é afirmada pelas Escrituras.
O conceito espírita de salvação é aquele que a Bíblia chama de "outro evangelho". Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a Escritura o colocou sob a maldição divina:
•"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;"O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo."     "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." (GL 1:6 a 8).
A salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão pessoal. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie". (Ef 2:8 e 9).
A Bíblia  no Espiritismo
O espiritismo nega textualmente a inspiração divina da Bíblia, ensina que o registro bíblico não deve ser tomado literalmente.
Eis o que Kardec diz a respeito das Escrituras:
•A Bíblia contém evidentemente narrativas que a razão desenvolvida pela ciência, não poderia aceitar hoje em dia; igualmente, contém fatos que parecem estranhos e repugnantes, porque se ligam a costumes que não são adotados... A ciência, levando suas  investigações até a entranhas da terra, e à profundeza dos céus, tem pois demonstrado de modo irrecusável os erros da Gênese mosaica tomada à letra, e a impossibilidade material de que as coisas se hajam passado tal com estão relatadas textualmente... Incontestavelmente, Deus, que é todo verdade, não pode induzir os homens ao erro, nem consciente, nem inconscientemente, pois então não seria Deus. E, pois, se os fatos contradizem as palavras que a ele são atribuídas, necessário se torna concluir, logicamente, que ele não as pronunciou, ou que elas foram tomadas em sentido diverso... Acerca desse ponto capital, ela [a ciência] pôde, pois, completar a Gênese e Moisés, e retificar suas partes defeituosas." (Allan Kardec, A Gênese, IV, 6, 7, 8 e 11).
Léon Denis, outra autoridade do espiritismo, assim se expressa sobre o valor da Bíblia;
•"... não poderia a Bíblia ser considerada "a palavra de Deus" nem uma revelação sobrenatural. O que se deve nela ver é uma compilação de narrativas históricas ou legendárias, de ensinamentos sublimes, de par com pormenores às vezes triviais". (Léon Denis, Cristianismo e Espiritismo, FEB, São Paulo, s.d., 7a. ed., pág. 267).
Assim, o espiritismo, através de suas maiores autoridades, nega a revelação divina encontrada nas Escrituras, relegando-as ao nível de uma mera compilação de fatos históricos e lendários. É curioso, entretanto, que querendo dizer-se cristão, o espiritismo freqüentemente lance mão das Escrituras, citando-as com profusão quando lhe convém.
Isto significa que para os espíritas não faz diferença se a Bíblia é ou não a Palavra de Deus - desde que possam usá-la quando desejam dar à sua crença uma aparência cristã, ou seja, citando passagens isoladas que parecem dar apoio à teorias espíritas. Quando, porém, o ensino claro das Escrituras refuta essas mesmas teorias, dizem então que elas não são a inerrante Palavra de Deus pela qual devemos testar o que cremos.
Portanto, o espiritismo não é uma religião cristã, pois nega a inspiração do Livro que é a base do cristianismo, assim como os seus ensinos. Com o que concorda o escritor espírita Carlos Imbassy, quando escreveu:
•"O espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras... a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome - Espiritismo." (Carlos Imbassy, À Margem do Espiritismo, p. 126)
Conclusão
Pelo exposto, diante das evidências da Palavra de Deus, sigamos os seus ensinos, pois ela, positiva e enfaticamente, condena o espiritismo e proscreve-o em todas as suas formas, tanto antigas como modernas.
Não poderíamos concluir nosso trabalho, sem informar a verdadeira identidade dos espíritos do espiritismo.
Não resta dúvida que seres espirituais fazem suas aparições e manifestam seus poderes nas sessões espíritas. O que desejamos saber é quem são esses seres desencarnados, que vêm ao nosso mundo por convite especial ou invocação dos médiuns.
Podem os mortos comunicarem-se com os vivos?
Para responder a esta e as perguntas que se seguem, apenas as Sagradas Escrituras, a revelação máxima da vontade de Deus, esclarecem com autoridade essa questão, dando-nos a verdadeira e plena satisfação de ter encontrado a resposta.
Gostaria que você lesse no evangelho, no livro de Lucas, a parábola do rico e Lázaro, que se encontra no capitulo 16, versículos de 19 a 31. Nesta passagem vemos claramente que os mortos não podem e não tem permissão para se comunicarem com os vivos. Demos ênfase ao versículo 26: "E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." (LC 16:26)
Não encontramos em nenhum lugar das Escrituras um só indicio de que o homem, em seu estado atual, possa ter qualquer tipo de relação com os espíritos dos mortos. Pelo contrário, como vimos, o Senhor tem "as chaves da morte e do inferno" (Apocalipse 1:18) e somente Ele tem poder para fazer sair dali os espíritos, o que fará nas duas únicas ocasiões, ou seja, na primeira ressurreição para os santos (1 Ts 4:16) e na ressurreição do juízo para os perversos (João 5:29). Enquanto aguardamos esse evento, o espíritos dos crentes que já morreram está com o Senhor, "ausente deste corpo e presente com o Senhor" (2 Coríntios 5:8); eles partiram para estar com Cristo (Filipenses 1:23), mas os espíritos dos perversos estão "em prisão"
(I Pedro 3:19), motivo pelo qual não têm a liberdade de sair quando são "chamados".
Se não resta dúvida que no espiritismo entra-se em contato com poderes sobrenaturais, com espíritos e forças extra-humanas e extraterrenas, capazes de manifestações surpreendentes, e se esses espíritos, segundo os ensinos das Escrituras, não pertencem aos mortos, então quem são eles? Qual é a sua história? Qual a sua missão? Onde habitam?
Quem são eles?
A Bíblia nos fala de seres espirituais, invisíveis aos homens, que algumas vezes se materializam e exercem poderes sobrenaturais. Tais forças espirituais compõem de duas classes: a de seres bons, chamados de anjos, a quem Deus usa para proteção e auxílio ao homem, e a de seres maus, que assim se tornaram porque voluntariamente se afastaram do plano original de Deus e tomaram parte num movimento de rebelião contra o governo de Deus.
Os anjos são seres espirituais criados por Deus, conforme está escrito: "Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele." (CL 1:16)
Mais ainda, as Escrituras afirmam que os anjos são uma ordem de seres mais elevada do que os homens:
"Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste." (SL 8:5)
Qual a sua missão?
Sabemos existir duas categoria de anjos: os bons e aqueles que se tornaram maus.
Os bons tem como missão sempre beneficiar o homem. São chamados na Bíblia "espíritos ministradores" ou mensageiros." Deus os envia para socorrer a humanidade em diferentes circunstâncias da vida.
Anjos tem agido de modo maravilhoso em diferentes ocasiões, algumas vezes assumindo a forma humana, a fim de proteger a crianças e adultos. As Escrituras contem muitas histórias de tais ocasiões.
É bastante conhecida esta  passagem que afirma esta realidade: "O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra." (SL 34:7)
Falando dos "pequeninos" Jesus nos diz sobre os anjos de guarda destes: "Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus." (MT 18:10)
Também é bastante conhecido o relato do acontecido com Daniel: "O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano." (DN 6:22)
Então, se os espíritos não são os mortos que voltam, podem ser os anjos bons? A resposta é definitivamente Não, pela simples razão de que os espíritos que aparecem nas sessões são impostores. Afirmam ser os espíritos de seres humanos mortos, e em dizendo isto proferem uma falsidade. Consequentemente, não podem ser anjos de Deus. Os anjos, como Deus, não mentem. O próprio espiritismo admite que alguns dos espíritos são mentirosos. Allan Kardec assevera que  "os espíritos enganadores não tem escrúpulos em se abrigarem sob nomes que tomam emprestado, para fazerem aceitar suas utopias". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, IDE, Introdução II,  p. 12) Mais adiante ele nos diz: "O espiritismo vem revelar uma outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios que da Terra, passaram para a erradicidade, e se adornam com nomes veneráveis para procurar, graças à máscara com a qual se cobrem, recomendar idéias, freqüentemente, as mais bizarras e as mais absurdas." (Idem, cáp. XXI, pág. 261).
Segundo as Escrituras, não somente alguns dos espíritos são mentirosos, como afirma Kardec, mas todos o são, porque mantém a falsidade e procuram passar por quem não são.
A única coisa que nos resta é identificar tais espíritos com as potências do mal, as quais Paulo chama "hostes espirituais da maldade". Mas de onde vêm? Quem as criou? Pode um Deus perfeito e perfeitamente bom criar seres vis e enganadores?
Qual  é a sua história? (A origem do mal)
Segundo o espiritismo, "O mal, sendo o resultado das imperfeições do homem, e o homem, sendo criado por Deus, Deus, dir-se-á, se não criou o mal, pelo menos a causa do mal; se houvesse feito o homem perfeito, o mal não existiria". (Allan Kardec, A Gênese, cáp. III, item 9). Em outras palavras, diz o espiritismo que Deus, que Deus, "se não criou o mal, pelo menos (criou) a causa do mal". No parágrafo seguinte desta citação encontramos: "Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente, ao bem". Se Deus tivesse criado o homem perfeito, consequentemente, ele seria igual a Deus, seriam Deuses em potencial e não homens.
Diz-nos o relato bíblico que o homem foi criado "à sua imagem, conforme a sua semelhança" (Ver Gn 1:26 e 27). Deu também ao homem livre arbítrio. ou seja, a capacidade de resolução que depende só da vontade. Colocou a teste sua obediência quando disse: " De toda a árvore do jardim comerás livremente,"
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gn 2:16 e 17). Bem sabemos o final desta história. O homem desobedeceu a Deus e começou toda a sua desgraça. (Ver Gn 3)
Esta foi a história do pecado, a origem do pecado entre os homens. E a origem do mal? Onde teve seu princípio? Foi com a queda do homem? Certamente que não. Sua origem se deu muito antes da criação do homem.
Deus jamais criou um diabo ou demônios. Mas criou seres perfeitos e bons, com pode de livre escolha:
"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas." (EZ 28:14)
"Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti." (EZ 28:15)
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti." (EZ 28:17)
Deus criou um ser de exaltada beleza, de absoluta perfeição, de maravilhoso poder. Mas a inveja, o orgulho e a ambição egoística corromperam a sua santidade.
No Antigo Testamento, encontra-se registrada a triste história daquele que uma vez fora o ser mais exaltado do universo:
"Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!"
"E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte."
"Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." (IS 14:12 a 14)
A soberba e a ambição o corromperam. Quis ser semelhante a Deus. Ao iniciar a rebelião contra Deus, foi aviltado e expulso de sua magnífica morada, arrastando, em sua queda, importante contingente da hoste celestial que conseguira enganar.
O capítulo 12 de Apocalipse menciona uma grande batalho no Céu. Aí João, o revelador, fala da visão que Deus lhe deu:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Na sua queda, o diabo, satanás, a antiga serpente, aquele que fora Lúcifer (filho da alva), arrastou a terça parte dos anjos com ele:
"E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho." (AP 12:4)
São eles que estão por trás do espiritismo, o diabo e seus anjos caídos!
Onde habitam?
Deixemos que a Palavra de Deus responda:
"E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;"
"Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus."
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (AP 12:7 a 9)
Conclusão
As forças misteriosas que produzem as estranhas manifestações sobrenaturais nas sessões se distinguem por três características, e a Bíblia as atribui a Satanás e seus anjos - os demônios:
•São seres espirituais invisíveis, e só ocasionalmente se materializam, numa forma enganadora. •São mentirosos, impostores, pois se declaram espíritos de mortos, ao passo que a Bíblia afirma que os mortos não podem comunicar-se com os vivos e vice-versa.
Jesus Declara a respeito de Satanás: "Não há verdade nele; quando fala mentira, fala do que lhe é próprio; pois é mentiroso, e pai da mentira". (Jo 8:44)
Desde que lançado fora do Céu com os seus anjos, o principal objetivo de sua existência tem sido enganar, seduzir, impelir os homens para a ruína, e opor-se a toda verdade com respeito a sua própria natureza e a natureza de Deus. Os espíritos nas sessões mostram-se impostores porque declaram falsa identidade.
•São inteligências poderosas e capazes de realizar coisas impossíveis ao homem. Investigações científicas têm provado que as manifestações espíritas são inexplicáveis na moldura de leis naturais conhecidas, e devem ser incluídas entre os fenômenos chamados em linguagem religiosa "milagres".
Dizem as Escrituras que Satanás e seus espíritos malignos agem "com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira". O apóstolo João disse: "E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse." (AP 13:13 e 14)
Jesus advertiu a todos os cristãos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (MT 24:24)
Muito embora tenhamos a mais sincera consideração pelos que ativamente promovem o espiritismo, sentimo-nos obrigados a afirmar, com a autoridade da Bíblia, que o espiritismo tem origem satânica, e sua prática não somente engana os homens, afastado-os do único caminho da salvação mediante o evangelho (que aponta para Jesus Cristo e seu sacrifício vicário), mas freqüentemente perturba a alma, confunde as faculdades mentais e precipita o ser humano numa escravizante dependência dos espíritos, levando à desorientação e ao desespero.
É por isto que a Bíblia condena o espiritismo.
Bibliografia:
1.Forças Misteriosas Que Atuam Sobre a Mente Humana, Fernando Chaij,  2.Grandes Verdades Sobre o Espiritismo, Reginaldo Pires Moreira, JUERP. 3.O Império das Seitas, Walter Martin, Editora Betânia. 4.Desmascarando as Seitas, Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro, Casa Publ. das Assemb. de Deus. 5.Seitas e Heresias, Raimundo F. de Oliveira, Casa Publ. das Assemb. de Deus.
A Ressurreição de Jesus
Espiritismo kardecista e Espiritismo Cristão são a mesma coisa. Difícil mesmo é encontrarmos, nesse sincretismo proposto, algo que possa conciliar Cristianismo e Espiritismo.
Surpreende qualquer um o fato de não haver Allan Kardec feito qualquer menção à ressurreição de Jesus, no seu livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Ora, a ressurreição de Jesus é doutrina fundamental do Cristianismo. Se Ele não tivesse ressurgido dos mortos, então não seria o Messias prometido, e suas palavras não teriam nenhum sentido. Também no Livro dos Espíritos os “espíritos” nada dizem a respeito desse assunto importantíssimo para a comunidade cristã.
Ao contrário, o codificador da doutrina espírita manifesta sua incredulidade quanto à possibilidade de um corpo morto voltar à vida, quando declara que ...”a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos” (E.S.E. cap. IV, item 4). Com essas palavras o Espiritismo descarta a possibilidade da ressurreição de Jesus.
O Espiritismo Cristão ou Kardecista deveria aceitar como verdadeiras, por óbvias razões, todas as palavras de Jesus. Quem afirmou isso foi o próprio Kardec ao dizer que Jesus foi a Segunda Revelação de Deus; que Jesus foi um Espírito Puro, que veio à terra com a missão divina de ensinar aos homens. Tais virtudes e títulos colocam Jesus numa condição de insuspeito em tudo aquilo que nos revelou. Então, vejamos o que Jesus e os evangelistas disseram sobre o assunto:
“Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia” (Palavras de Jesus, Mt 26.32).
“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Palavras do evangelista, Mt 16.21).
“E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Palavras de Jesus, Mt 20.19).
“Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jesus, Jo 2.19). “Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso” (Evangelista, Jo 2.22).
“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos: (Evangelista, Mt 28.6-7).
Além desses registros, dentre outros, que comprovam a predição e o cumprimento da ressurreição de Jesus, outras passagens mostram que Ele falou sobre uma futura ressurreição: “Os que fizeram o bem sairão [dos sepulcros] para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28-29; 6.39-40, 44,54). A Ressurreição coletiva ensinada por Jesus é detalhada por Paulo em 1 Tessalonicenses 4.16: “Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”(v.1Co 15.23); e em Apocalipse 20.4-5, 12-13, que corroboram o ensino da ressurreição coletiva, no Juízo. Tais afirmações são sintetizadas em Hebreus 9.27: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação”.
No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI-5, Kardec registrou a palavra de um “espírito”, que diz ser Jesus, nos seguintes termos:
“Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal... Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade.

Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! Pois que A MORTE É A RESSURREIÇÃO, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro... Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: (O Espírito de Verdade – Paris, 1860)”.

Esse “Jesus” do Espiritismo trouxe uma palavra um tanto diferente do Jesus bíblico. Vejamos:
a) Jesus disse que viria com todos os santos anjos para julgar. Os condenados seriam enviados para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.31,32,41). O “Jesus” de Kardec disse que “meu Pai não quer aniquilar a raça humana”. É claro. Deus não deseja a condenação de ninguém, mas fará justiça segundo a Sua palavra.
b) Jesus nos ensinou na história do rico e Lázaro que os mortos não podem ajudar os vivos (Lc 19.19-31). O “Jesus” de Kardec exorta mortos e vivos a uma mútua ajuda.
c) O “Jesus” de Kardec conclama a todos para não mais ouvirem a voz dos profetas e dos apóstolos, e sim a voz dos mortos. O Jesus bíblico, pela história de rico e Lázaro, ensina que devemos ouvir Moisés e os profetas, ou seja, a Palavra (Lc 16.29). Já ressurreto, recomendou que o Seu evangelho fosse pregado em todo o mundo (Mt 24.14).
d) O “Jesus” de Kardec declara que a morte é a ressurreição, tentando com isso afirmar que “com a morte do corpo, o Espírito liberta-se para o plano espiritual”, o que significaria uma ressurreição. Jesus bíblico afirmou que a verdadeira ressurreição dar-se-á num momento futuro, e não logo após a morte: “Pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua [a de Jesus] voz e sairão” (Jo 5.28). Aqui Jesus fala de ressurreição corporal, idêntica à dEle. Ressurreição não é, como entende os espíritas, a libertação do espírito. Assim fosse, cada um teria sua ressurreição individual. Jesus afirmou que haverá um dia determinado para a ressurreição (Jo 5.25; 6.44,54; 1 Ts 4.16-17).
e) O “Jesus” de Kardec falou de dois mandamentos: (a) Os espíritas deverão amar uns aos outros; e (b) todos devem adquirir conhecimento. O Jesus bíblico citou mandamentos diferentes: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento; amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-40).
f) O “Jesus” de Kardec disse que o caminho que conduz ao reino de Deus é “reto e largo”. O Jesus da Bíblia disse que “estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida” (Mt 7.14). É evidente que o caminho indicado pelo Espiritismo é largo, folgado, sem dificuldades: sem pecado, sem inferno, sem juízo final, sem necessidade de perdão, todos atingirão a plenitude, o clímax, a perfeição, mediante sucessivas reencarnações.
Os kardecistas, no afã de buscarem na Bíblia passagens que legitimem a crença reencarnacionista, citam Primeira aos Coríntios 15.50: “E agora digo isto, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus...”. Com isso, tentam convencer que não pode haver ressurreição corporal. Acontece que fecham a Bíblia muito cedo e não lêem o versículo seguinte em que Paulo diz que “todos seremos transformados”. E tudo isso é um mistério como bem diz o autor da epístola. Mas a Bíblia permite-nos avançar um pouco.
A ressurreição é do corpo. Espírito não ressuscita porque tem vida eterna. Ressurgir significa tornar a surgir. Não se pode empregar este termo com relação aos espíritos humanos, que não morrem. Retornando ao mistério, os mortos em Cristo ressucitarão porém num corpo transformado; um corpo glorioso, poderoso, espiritual, adequado às regiões celestiais. O corpo será o mesmo que desceu à terra, porém revestido de incorruptibilidade, de imortalidade. Daí haver Paulo dito: “os mortos ressuscitarão incorruptíveis” (1 Co15.52). São os mortos que ressuscitarão, e não os espíritos. A ressurreição dos crentes será a grande vitória sobre a morte. Assim como Cristo venceu a morte, nós, com Ele, venceremos (1 Co 15.54; Hb 22.14).
Quando a Bíblia fala em ressurreição dos mortos está se referindo à ressurreição corporal destes. Vejam: “Assim também será a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor” (1 Co 15.42-43). Mais uma vez temos aqui a evidência da transformação “dos corpos”.
Com relação ao aparecimento corporal de Jesus pós-ressurreição, o Espiritismo atribui o evento à ectoplasmia, ou seja, a capacidade que tem o espírito de materializar-se; e citam como prova Mateus 27.52-53. Nada mais fantasioso do que esse argumento. A passagem apresentada como prova é um prenúncio da ressurreição coletiva dos crentes, quando da vinda de Jesus. Lê-se, ali, que os mortos saíram dos sepulcros logo após a ressurreição de Jesus. Se considerada a hipótese de materializações ou de perispíritos, não haveria necessidade de os corpos reviverem, porque as materializações se processariam independentes do corpo morto.
Outra dificuldade do Espiritismo Cristão ou Kardecista é quanto ao desaparecimento do corpo de Jesus. Onde está Seu corpo? O sepulcro onde O puseram estava fortemente guardado, segundo a Escritura do Novo Testamento (Mt 27.64-66). A ninguém interessava roubar o corpo de Jesus; nem aos seus discípulos, fracos, perseguidos e desanimados; nem aos seus inimigos, temerosos de que o corpo desaparecesse (Mt 27.64).
Entenda-se que a redenção em Jesus não se limita ao espírito recriado. Deus deseja que seu plano de redenção alcance todo o homem, assim compreendido corpo, alma, espírito. Vejam: “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo Espírito que em nós habita” (Rm 8.11); ...”e também nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23).A trasladação de Enoque (Gn 5.24; Hb 11.5) e Elias (2 Rs 2.11) confirma a possibilidade da ressurreição corporal.
O mais sensato, porque verdadeiro, é admitirmos que Jesus ressuscitou corporalmente, apareceu a centenas de pessoas, e virá em glória, segunda vez, para arrebatar a sua Igreja. Nesta ocasião, haverá uma ressurreição coletiva dos santos, segundo a Escritura (1 Ts 4.16-17). No final dos tempos, após o Seu reinado de mil anos, os ímpios também ressuscitarão, coletivamente, para receberem a condenação eterna (Ap 20.5).Pastor Airton Evangelista da Costa – Assembléia de Deus Palavra da Verdade – Aquiraz – Ceará – Em 08.07.2000)

O ESPIRITISMO DESQUALIFICA A BÍBLIA COMO PALAVRA DE DEUS

        Afirmam os espíritas; “A palavra de Deus não está na Bíblia...” (Livro: Visão Espírita da Bíblia, Pires – pag.13). Tal afirmação não é o que pensavam os apóstolos de Cristo, pelo contrário, eles afirmam ser a Bíblia, que é a coleção de livros inspirados pelo Espírito Santo, a Palavra de Deus; leiamos:          “Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos (que eram os livros santos que formaram a Bíblia)” (II Tm.4:13 – parênteses do autor)
  “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:20 -21)
         O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento apostólico, que é o Novo Testamento, junta com o Velho Testamento, para que a Igreja se direciona-se por essa Escritura.   O Velho Testamento e o Novo Testamento, que compõem a Palavra de Deus, são o fundamento e a última palavra em relação a vida da Igreja em todos os tempos. Leiamos;
-        “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.  Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Coríntios 3:10-11).
-         “...por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito(A Bíblia)...” (I Coríntios 4:6 – parênteses do autor).
-         “edificados sobre o fundamento dos apóstolos (Novo Testamento) e dos profetas(Velho Testamento), sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina” (Efésios 2:20 – parênteses do autor ).
         Os versículos acima são tão esclarecedores que quase nem precisariam de explicações, mas vamos argumentar alguns pontos para que o leitor fique mais convicto. Veja, o evangelho de Jesus Cristo, não é de qualquer jeito como querem os espíritas, que de um nada se declaram a terceira revelação e possuidores da verdade. Para começar, Jesus disse que a Palavra de Deus era a verdade (João 17:17), deve ser por isso que os espiritas querem que os escritos torcidos de Kardec sejam tal, e essa Palavra, a Bíblia, é o fundamento do cristianismo verdadeiro. Paulo disse que “NINGUÉM PODE LANÇAR OUTRO FUNDAMENTO”, ou seja, os livros de Kardec não foram e nunca serão fundamentos das doutrinas cristãs, inclusive, nem os meus próprios livros ou de qualquer outro poderiam ser “um outro fundamento” . No cristianismo não há novas revelações (I Coríntios 2:10), pois Deus já se revelou através de Jesus (Hebreus 1:1). O que temos a fazer e ler, entender e aceitar a Palavra de Deus. Na carta aos Efésios, Paulo deixa claro que o verdadeiro cristianismo é fundamentado nos ensinamentos dos apóstolos e nos profetas, ou seja, no Velho e no Novo Testamento, pois é lá que encontramos as profecias, as doutrinas e os ensinamentos únicos e sublimes de Jesus Cristo. Paulo levava tão a sérios os ensinamentos passado por ele e os demais apóstolos que, na carta aos Coríntios,  declara:   “para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito”. É lógico que Paulo estava falando do Velho Testamento que estava escrito e já era considerado sagrado e do Novo Testamento, que em sua época estava praticamente todo escrito.  

A RESPEITO DO VELHO TESTAMENTO

         No livro espirita, citado acima, é nos dito, sobre o Velho Testamento, o seguinte; “...os livros da Bíblia têm origem na literatura oral...” (pág.13). É argumentado e sugerido que Esdras, um escriba que teve um papel importante na história dos Judeus, por volta de 450 a.C., tenha escrito o Velho Testamento de forma oral. Afirmam também que Moisés não escreveu o Pentateuco e que esse livro chegou até Esdras de maneira oral. A história bíblica (é só ler o Velho Testamento) nos mostra a figuram sempre presente do escriba, inclusive os escritos do mar morto, que foram achados em 1947, confirmam essa função de manter os manuscritos antigos intactos em sua estrutura de escrita, pois cópias do Velho Testamento, 100 anos a.C., foram constatadas idênticas as traduções mais recentes. Os livros de Esdras e Neemias fala da volta do povo Judeus para sua terra (538 à 445a.C.), pois eles haviam sido levados cativos para Babilônia, e no capítulo 8 de Neemias  diz o seguinte; “...e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento...”(Neemias 8:1-2) . Na história de Esdras e Neemias o que vemos é que eles possuíam os livros sagrados, que futuramente comporia o Velho Testamento, e não que Esdras escreveu algo contado oralmente. Na verdade, o intento espirita é sempre o mesmo, desmoralizar e ridicularizar a Bíblia, pois como veremos Ela é uma afronta as doutrinas espiritas. Não se engane, meu leitor, os espiritas temem veemente a Bíblia.  (Obs: Leia os Livros de Esdras e Neemias).



O PRÓPRIO ESPIRITISMO AFIRMA QUE AS SUAS DOUTRINAS NÃO SÃO TIRADAS DE ESTUDOS DA BÍBLIA, MAS QUE LÊEM A BÍBLIA BASEADOS EM SEUS ENSINOS PARTICULARES.

         “O espiritismo estuda (a Bíblia) à luz dos seus princípios...” (Idem pág.15). Vejam, que o próprio espiritismo se condena com tal afirmação, se mostrando uma religião que não tem procedências Bíblicas. Eles afirmam que estudam a Bíblia, não para aprenderem os seus princípios, mas de acordo com seus princípios particulares. Já, o verdadeiro povo de Deus, estuda a Bíblia para aprender os seus princípios e por eles viver. É assim que Deus ordenou na sua Palavra, leiamos:
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Josué 1:8).
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmos 119:105)
          A Bíblia é a única revelação de Deus à humanidade. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus, quanto a sua salvação, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Tudo que o homem tem a fazer é tomar a Bíblia e apropriar-se dela com um coração puro e sincero. Deus, o autor da Bíblia, através do Espírito Santo, revelará toda verdade no coração que tem sede dela. “O HOMEM DEVE LER A BÍBLIA PARA SER SÁBIO, CRER NA BÍBLIA PARA SER SALVO, E PRATICAR A BÍBLIA PARA SER SANTO”.

O ESPIRITISMO E A PRÁTICA DA INVOCAÇÃO AOS MORTOS

Reencarnação, que já falamos acima, e invocação de mortos são as duas principais estacas de sustentação de toda a fraude espiritista. Se ambas forem removidas, o Espiritismo rui irremediavelmente. Mostramos nos textos anteriores como a teoria da reencarnação não suporta ser provada pela Bíblia. Neste texto, porém, trataremos da não menos fraudulenta invocação de mortos.
 
O que diz a Bíblia: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18:9-14).
         Com base nestas palavras de Moisés, no seu livro “O Céu e o Inferno”, aduz A. Kardec: “... Moisés devia, pois, por política, inspirar aos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhanças e pontos de contato com o inimigo”.
         Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos cananeus, simplesmente por razões políticas, como afirma Kardec, é demonstração de ignorância quanto às Escrituras. A proibição divina de se consultar os mortos não prova que havia comunicação com eles. Prova apenas que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre houve embuste, mistificação, mentira, farsa, comercialização de cartas do além e manifestação de demônios. É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores se manifestam, identificando-se com os nomes de pessoas amadas que já falecera (leia Lucas 16:19-31). Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. É o caso do engenheiro que se passava pelo Dr. Fritze (a fraude terminou no ano de 1999). Aquele cidadão enganou a milhares, deixou gente gravemente enferma e até há denuncias de casos de mortes – Isso é o Espiritismo. São espíritos que se prestam a serviço do pai da mentira (João 8:44), Satanás.
         O povo de Deus, porém, possui a inigualável revelação de Deus pela qual disciplina a sua vida: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” (Isaías 8:19).
 
O Estado dos Mortos: O testemunho geral das Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na terra. Veja, por exemplo, o que disseram grandes figuras da Bíblia:
1) – Salomão: -“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos... Não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol”. (Eclesiastes 9:5,6).
2) – Davi: -“Mostrarás tu maravilhas aos mortos? ou levantam-se os mortos para te louvar? Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade no Abadom (abismo)? Serão conhecidas nas trevas as tuas maravilhas, e a tua justiça na terra do esquecimento? (Salmos 88:10-12).
3) – Ezequias –“Pois não pode louvar-te o Seol, nem a morte cantar-te os louvores; os que descem para a cova não podem esperar na tua verdade. O vivente, o vivente é que te louva, como eu hoje faço; o pai aos filhos faz notória a tua verdade” (Isaías 38:18-19).
4) Jó   -“Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais (Jó 7:9-10).
5) Jesus na história do rico e Lázaro –“Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lucas 16:30-31). A história do rico e do Lázaro mostra a impossibilidade de se sair do lugar dos mortos, pois o rico, que fora ímpio em vida, queria alertar os seus parentes vivos para que não praticassem as mesmas ações dele e, por conseqüência, acabassem no mesmo lugar que ele – o inferno, mas foi a ele negado.
         Nenhum dos textos bíblicos, até aqui citados, contradiz-se com o estado intermediário do homem ou a esperança bíblica da ressurreição dos mortos, uns para a vida eterna, outros para vergonha e perdição eterna (Daniel 12:2). Os citados textos mostram, sim, que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar a viver a vida de antes, e que na sepultura nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos.


BIBLIOGRAFIA


Esta apostila é uma coalizão de materiais escritos pelos Teólogos Dr. Natanael Rinaldi e Dr. Paulo Romeiro, com algumas acrescências minhas (Dermeval Reis Junior).


Dermeval Reis Junior
Estudioso em Teologia e Filosofia

E-mail/MSN: drj.fcr.epm@hotmail.com
Skype: dermevalreisjunior