segunda-feira, 25 de julho de 2011

UMA VISÃO LÓGICA E RACIONAL DE DEUS

A ordem escolhida por DEUS para hierarquizar todas as coisas é, inexoravelmente, baseada em razão e exatidão, isto é, lógica e matemática, portanto, pode-se, ilustrativa e filosoficamente afirmar que a logística de DEUS é uma questão de lógica e ordem, baseadas em razão, exatidão, precisão, sensibilidade e especificidade.
Não é por acaso que a maioria dos teólogos e a teologia aceitam a interpretação de que 7 seja o número da “perfeição de DEUS”. DEUS estabeleceu a ordem para todas as coisas, evidentemente, isto pode ser constatado pelo primeiro versículo da Bíblia que inicia com duas palavras extremamente bem adequadas: “No princípio...”, que não por acaso é uma questão de lógica e ordem. Portanto, como pode ser constatada pela composição da Bíblia Sagrada, DEUS tem ordem e sua base é sempre idealizada no começo (Gênesis a Deuteronômio), meio (livros proféticos, salmos, evangelhos e epístolas) e fim (apocalipse). Outra forma lógica de DEUS, para estabelecer a ordem das coisas, ou a “logística” do universo, é o princípio da física criado por uma equação matemática “inexata”: a equação da relatividade de Einstein (E = m.c2), sim, afinal, tudo que é relativo é “proporcionalmente” exato, portanto, pode acontecer ao acaso, mas, com ordem e lógica, assim, regula-se o “princípio do caos”, por exemplo. DEUS imprime a relatividade na Sua Palavra quando emprega a conjunção condicional – se: “se quiserdes e me ouvirdes...”, “...se guardardes os meus mandamentos...”
Ordem: DEUS elaborou “normas” para regular, prosperar e ampliar de forma salutar seu povo, que chamou de lei, enumeradas em 10 artigos, conhecidos como os 10 mandamentos da lei de DEUS. Lógica, ordem e relatividade: quando descumpridas estas normas, rituais para purificação, de forma proporcional, foram e ainda são utilizados como forma de reeducação, proporcionalmente, ao cumprimento delas. Lógica e ordem: é importante destacar que, para alguns tipos de transgressão, havia punições um tanto quanto proporcionais, mas a morte é a única punição que serve para todas as transgressões contra DEUS.
Ordem: a obra criação foi executada em 6 dias; Lógica: mas, foi concluída em 7 dias; Ordem e lógica: em cada um deles DEUS fez obras específicas. Primeiro, DEUS criou a fonte de energia de sustentação da vida, o astro maior chamado sol. Em seguida, DEUS criou a lua, que orienta algumas épocas do mês além da posição da terra em relação ao sol, medidas pela sombra da terra na lua. Depois, DEUS começa a criar a estrutura ornamental do planeta, de forma que haja condições de vida para o reino animal e vegetal. Após isto, DEUS cria os vegetais terrenos e marinhos, os animais aéreos, terrenos e marinhos e com a umidade da serração das madrugadas, umidifica a plantação e a terra e depois, faz o melhor de toda sua obra, o homem, com aquilo que já havia sido manifesto na dimensão do visível a partir do invisível (lógica e ordem). O fato de haver dias significa que já havia divisão temporal (ordem) para que em cada período progressivo fosse executada uma ação, de dia em dia e de noite em noite. Esta ação periódica e temporal, por ser progressiva, é de ordem cronológica unidirecional (lógica e ordem).
Outro número interessante da infraestrutura de DEUS é o número 3. Hipoteticamente indica a exclusividade de DEUS, por ser ímpar, não há como haver impasse em nada, mas decisão e direção ímpares (lógica). Jonas esteve 3 dias no ventre do peixe; JESUS ressuscitou ao terceiro dia; O principal versículo (16) de toda a Bíblia está no evangelho de João, no capítulo 3, famoso João 3.16 (ordem e relatividade); É neste mesmo capítulo que JESUS trata de um novo nascimento para a vida eterna, com Nicodemos (lógica e relatividade). Para finalizar, a trindade de DEUS é ímpar, o significativo de trino e ao mesmo tempo de único, podendo ser chamado de DEUS “tri-uno” (lógica e relatividade).
DEUS, por uma questão de ordem, ao “criar” todas as coisas, apenas as verbalizou e assim, fez sua vontade em realidade (ordem). Entretanto, ao “fazer” o homem e não, ao criá-lo, o fez segundo o molde - Sua imagem e semelhança, como se o projetasse com esmero e zelo (ordem): Ele mesmo nos classificou entre todos os seus feitos como “muito bom” (lógica e ordem).
Se a lógica for aplicada sem a teoria da relatividade, erroneamente o ser humano pode cometer torpezas, como a que lúcifer um dia cometeu. A teoria da relatividade desempenha uma importante função reguladora - entre “se-então” - para que haja, dentro da lógica, equilíbrio que contenha e situe o homem dentro de seus limites. Imagine em forma de silogismo a seguinte proposição lógica: se p, então q. Esta proposição, quando analisada sem a relatividade gera a seguinte conclusão: Se (o homem foi feito à imagem e semelhança de DEUS) p, então (todo homem é DEUS) q. Com a relatividade, o ser humano se coloca na posição inferior, embora ocupe posição superior dentre toda a obra criação, nunca, igual ou maior que O criador (lógica e relatividade). Assim, na mente do homem isto nunca pode prevalecer, haja vista a consciência de que, o homem não é DEUS, seja verdadeira. Esta verdade faz com que a relatividade seja manifesta colocando um limite na interpretação de “imagem e semelhança”. Outra explicação pode ser considerada pela “teoria da causa e efeito”: toda causa é quantitativamente maior e qualitativamente melhor do que seu efeito, isto é, DEUS (causa) é superior em tudo e em todos (efeito) inclusive sobre aqueles que não dão crédito à Sua existência (lógica, ordem e relatividade).

Por Dermeval Reis Junior

COMPARANDO A EDUCAÇÃO FAMILIAR ENTRE A MODERNIDADE E A CONTEMPORANEIDADE

Já parou para pensar o no valor que está sendo atribuído à educação dispensada aos filhos no presente tempo? É possível, por meio de uma análise comparativa temporal do tipo de educação que os pais aplicavam aos filhos há 40, 50, 60 anos e afirmar com firmeza que o tipo metodológico utilizado pela modernidade é absolutamente falho, na grande maioria das famílias. Para ajudar a incrementar a metodologia, uma lei que proíbe as palmadas entrou em vigor recentemente, o que é absolutamente, um desperdício de tempo, tanto do poder legislativo como do poder judiciário, o que certamente, implica em longo prazo, em prováveis aumentos do número de processos por “agressão” de pais contra filhos. Evidentemente, esta é uma forma de aumentar o movimento cíclico dentro da área jurídica, que por consequência proporciona aumento da arrecadação dos profissionais. A metodologia de criação e educação dos filhos de décadas passadas implicava em regime disciplinar rígido, no tratamento dos filhos com os pais, com professores, com pessoas da sociedade, com mulheres, com senhoras, enfim. Lembro-me que ao entrar na sala de aula nas décadas de 70 e 80, o (a) professor (a) ou diretor (a) eram recebidos (as) com um ato de respeito, em que todos os estudantes se colocavam em pé. Os pronomes de tratamento clássicos eram utilizados e cobrados; existia respeito pelos símbolos nacionais, havia temor dos filhos para com os pais, os filhos tomavam a bênção dos pais, tios e avos, enfim, havia o reconhecimento pelas crianças, jovens e adolescentes, da autoridade que as pessoas tinham sobre eles, até mesmo pela idade. Atualmente, a palavra utilizada por um estudante para se dirigir ao seu professor e mestre é uma abreviatura da palavra professor, como uma gíria radical (Próf), bem como dos filhos para com os pais, hoje não é senhor, senhora, mas você, e para com os idosos ou mais velhos, é tio, tia, tiozinho... Pai e mãe são símbolos hoje, não de exemplos de educação e respeito, mas de suprimento material, de servidão em regime de dedicação exclusiva, para não dizer escravidão paternal. Filhos tratam os pais com as seguintes expressões: cara, meu, mano, quando não, utilizam tratamento agressivo para com pais, e outros tipos de autoridades. E a lei proíbe as “palmadinhas”. Os filhos da atualidade olham para o pai como um almoxarifado, ou como um banco, ou como um serviçal, bem como para a mãe, como uma serviçal com obrigações inacabáveis. E a lei proíbe as palmadinhas. No passado, um olhar do pai era o suficiente para os filhos entenderem o que deveria ser feito. Ainda uma palmadinha, um “safanão” ou até mesmo uma surra era uma forma de punição e educação, utilizada sim, mas sem violência, apenas com amor e o respeito e temor eram ressuscitados diante destas formas metodológicas. Até na escola houve o tempo da mão à palmatória, joelho no milho, etc. O respeito era cultivado de forma sagrada e todos os filhos tinham o conhecimento do significado, em essência, das palavras “responsabilidade”, ”respeito”, “obediência”, “ordem”, “hierarquia”. Na atual época, se os pais não cuidarem mais seriamente dos limites dos filhos, eles acabam por se tornarem reis sobre a casa, sobre os pais, e são aplaudidos até mesmos pelos próprios pais. E a lei proíbe as palmadinhas. Atualmente, uma criança abandonada, sob tutela do governo pode ser adotada por duas pessoas de relacionamento homoafetivo, sendo esta criança alvo das influências distorcidas criadas por todo um mundo obscuro, imoral e total e absolutamente contrário à natureza e normalidade da estrutura familiar estabelecida desde a fundação do mundo e pela Carta Magna. E a lei proíbe as palmadinhas. Como reagiria, o autor da lei que proíbe as palmadinhas, se seu filho, lhe agride verbalmente e até mesmo fisicamente...ficaria quieto, tentando se auto aplicar à lei ou, como pai, lhe imporia a autoridade que lhe é devida, e se caso necessário, lhe daria umas palmadas? Não que palmada seja a única forma eficaz, mas num segundo momento, uma boa conversa, aconselhamento, entendimento, presença, enfim, levaria a sanar o problema. Geralmente, as falhas dos filhos possuem como agentes etiológicos, falhas dos pais na metodologia educacional dispensada aos filhos. Nas décadas passadas, as coisas que ocorrem atualmente não tinham a frequência e o grau que têm hoje. Isto é real. Mas a lei proíbe as palmadas. É uma tremenda perda de tempo e falta de conteúdo de um legislador em elaborar algo tão sem necessidade como isso ao passo, que o contrário deveria ocorrer: mais rigor na educação, mais rigor e incentivos para a classe educadora e de segurança pública.
Infelizmente, a modernidade está com uma visão retrógrada, em uma direção anterógrada e lamentavelmente opressora. O objetivo da lei é a regulação, contudo está sendo utilizada como imposição. Assim, esta evolução social é uma evidência da progressão intensa, a caminho do fim.

Por Dermeval Reis Junior