sábado, 25 de fevereiro de 2012

SEQUÊNCIAS INTERNAS DO TELÔMERO: ACIDENTES DE EVOLUÇÃO OU DE CARACTERÍSTICAS DE CONCEPÇÃO FUNCIONAL

por: Jeffrey Tomkins, Ph.D. * - Tradução: Dr. Dermeval Reis Junior - CRBM1  -  8102

A equipe de investigação das ciências da vida do ICR tem recentemente focado seus recursos no nivelamento do sistema encontrado na ponta do telômero do cromossomo em células de plantas e animais, que fornece uma variedade de características importantes para proteger as extremidades lineares dos cromossomos. O telômero é um mecanismo exclusivamente concebido à formas possíveis de células em seres superiores, ao contrário de bactérias de célula única que têm um cromossomo circular e bem mais simples (1). Para ser mais preciso, o telômero é uma estrutura especializada, que está diretamente relacionada com senilidade. A telomerase é a enzima de complexa estrutura que envolvem RNA, DNA e proteínas que têm características regulatórias dinâmica e estrutural. que coordena as funções do telômero, regulando o encurtamento progressivo das cópias do DNA.
Muitos cientistas foram surpreendidos quando as sequências curtas de telômero começaram a ser descobertas em regiões internas dos cromossomos. Eles pensavam que estas sequências eram compostas de erros genéticos e não serviam para finalidade alguma(3).Eles pensavam que as longas sequências internas do telômero podiam ser perigosas e tentaram associá-las com doenças, como câncer e quebras cromossômicas.
Entretanto, pesquisas anteriores mostraram que estas anomalias foram primeiramente associadas com outras sequências que foram fisicamente restritas às sequências longas do telômero e não havia o que fazer com sua presença (4). Assim, outros estudos mostraram  que a presença de sequências do telômero dentro das sequências das regiões internas do cromossomo, afetam a expressão gênica por alterarem a conformação tridimensional das propriedades do DNA (5).
Como é típico do paradigma evolucionista, os cientistas começam com a premissa de que as regiões internas dos telômeros extensos foram uma aberração acidental natural, interrompendo o genoma e muito provavelmente associado à doenças  Também, muito típico do paradigma evolucionista, à despeito desta aproximação negativa, os evolucionistas concluíram que estas estruturas tem funções com certas finalidades no genoma.
O ICR está tentando caracterizar mais especificamente as sequências longas de telômeros internos e a geração de um quadro mais compreensível destes sítios no genoma humano. Alguns softwares foram desenvolvidos para escanear por inteiro os cromossomos e identifica-los e caracterizá-los nas suas longas sequências internas de telômero (6). Os dados preliminares do ICR indicaram que são mais de dez milhões destes estão contidos nos cromossomos (não inclui os terminais dos telômeros); Nós estamos atentando para identificar estas longas sequências e ver qual tipo de padrão genômico eles se arranjam.
Talvez estas longas sequências sejam necessárias para ajudar a controlar o arranjo do DNA contido no núcleo celular. A sequência TTAGGG repete formas como tipo específico  único de uma estrutura quadrúplex e a sequência do telômero pode ser crítica como recurso funcional no auxílio para determinar a própria estrutura tridimensional do genoma. Talvez, as sequências repetidas por meio das regiões internas dos cromossomos sejam parte fundamental no desenvolvimento geral da criação.


Referencias
  1. For a thorough review on telomere biology, see Tomkins, J. P. and J. Bergman. 2011. Telomeres: implications for aging and evidence for intelligent design. Journal of Creation. 25 (1): 86-97.
  2. Ibid.
  3. Lin, K.W. and J. Wan. 2008. Endings in the middle: current knowledge of interstitial telomeric sequences. Mutation Research. 658 (1-2): 95-110.
  4. Ibid.
  5. Revaud, D. J. et al. 2009. Sequence-driven telomeric chromatin structure. Cell Cycle. 8 (7): 1099-1100.
  6. Tomkins, J. 2011. Ongoing Telomere Research at Odds with Human-Chimp Chromosome 2 Model. Acts & Facts. 40 (11): 6.
  7. Keim, B. The Human Genome in 3 Dimensions. Wired Science. Posted on wired.com October 8, 2009.
* Dr. Tomkins is Research Associate at the Institute for Creation Research and received his Ph.D. in Genetics from Clemson University.


Matéria traduzida e postada por:

Dr. Dermeval Reis Junior - Biomédico - CRBM1  -  8102 - Cientista e Teólogo
drjfcrepm@yahoo.com.br 

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A PARTE OCULTA DA HISTÓRIA E CULTURA DO CARNAVAL


Um relato histórico afirma que o carnaval originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C., outro, que a festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da "semana santa" pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de "jejum", a tal "quaresma", um costume pagão. Com exceção das contradições temporais, esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a quarta-feira de cinzas, o primeiro dia da quaresma acaba por nos trazer aos fatos históricos e culturais atuais. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne - leia-se para o tempo atual, promiscuidade, sexo indiscriminado, uso de drogas, venda de drogas, bebidas, farras, vandalismo, etc... - marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres. Há relatos de que na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de “Festa dos Loucos”, pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegava aos costumes pagãos. Na “Festa dos Loucos”, tudo passava a ser permitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eram abolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os “cristãos não-convertidos” se entregavam a várias licenciosidades, que eram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos. No Egito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuo das águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e da loucura, da promiscuidade e da homoafetividade, era o centro de toda as homenagens, ao lado de Momo, deus da zombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas a começar por Júpiter, deus da orgia, até Saturno e Baco - este último, é o Dionísio, portanto, com os mesmos atributos. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Erwin Rohde, um colega de Nietzsche, interpretou a transformação de Dionísio de um irreverente deus das folganças num ente oficioso, à interferência de um outro deus: Apolo, o deus Sol. Sendo este uma divindade do Estado, ele não podia permitir que aquela subversão dos costumes ficasse solta pelos campos a provocar loucuras, incitando os pobres à desordem e ao deboche. Apolo então atraiu Dionísio para dentro da cidade com ofertas mil, e, como sócio maior, domou-o. Em Roma, com as saturnais, as incríveis e desregradas festas populares que se davam em dezembro, deu-se praticamente a mesma história. Em Veneza ou em Nova Orleans, em Salvador da Bahia ou no Rio de Janeiro, o deus bastardo da bebida e do atrevimento, tornou-se amansado pela política envolvente do deus do Sol, Apolo. O carnaval brasileiro, trazido pelos portugueses no século XVII com o nome de entrudo, é um herdeiro direto das "bacantes" e das saturnais greco-romanas. E, pode-se dizer, ao longo desses três séculos em que tornou-se na maior festa popular do Brasil, percorreu a mesma trajetória de acomodação dos seus antecessores. A plebe colonizada imediatamente aderiu ao entrudo como um imperdível momento de inverter, ainda que simbolicamente, o mundo desgraçado em que vivia. Naqueles dias tão aguardados, quando a troça assumia ares de majestade, nenhum fidalgo ou pomposo qualquer, nada que fosse solene, oficial ou sublime, escapava da mordacidade dos festeiros do rei Momo (deus pagão menor que presidia os festejos carnavalescos em Roma, em caráter de zombaria). Caíram na armadilha de Apolo. Para exibirem-se ao grande público precisavam de dinheiro, que, como se sabe, só se encontra nos bolsos dos figurões, públicos ou privados. Impedidos moralmente de ridicularizarem ou glosarem os patrocinadores que os mantêm e amparam, os sambas-enredo - expressão musical do Dionísio acomodado de hoje -, esvaziados da irreverência e da gostosa safadice, não dizem mais nada. Comumente a cantoria é só elogio e reverência, quando não propaganda aberta de quem financiou o desfile. O luxo das fantasias e a parafernália dos alegóricos cerceia qualquer gesto mais solto, espontâneo ou original, liberando-se apenas a sensualidade, exposta em nichos especiais, não mais acolhendo o elemento de contestação divertida. O resultado disto é a mesmice. Quem assiste a um só desfile de escola de samba - ainda que reconhecendo estar frente a um dos maiores espetáculos populares da Terra - viu a todos, os que passaram e os que ainda virão.

Autor: Dermeval Reis Junior
Estudioso em Teologia e Filosofia
Cientista em Medicina
drjfcrepm@yahoo.com.br

Fontes de pesquisa
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/carnaval2.htm; 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval;
http://www.facebook.com/jrpedroza - por Jacklen Dantas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

MANIFESTO PELA DECÊNCIA NO MEIO EVANGÉLICO

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. (Mt:5:6)

DIGA NÃO aos cachês absurdos cobrados por bandas, cantores e pregadores evangélicos! Shows de qualidade não justificam enriquecimento às custas do povo de Deus! O obreiro é digno do salário, não de cachês milionários. (Lc 10.7)

DIGA NÃO às exigências mirabolantes de muitas bandas, cantores e pregadores evangélicos! É preciso lembrá-los de que não são estrelas, mas servos. Servos não exigem hotel de luxo, aparelhagem da marca mais cara, etc. (Mt 10.24)

DIGA NÃO à falta de transparência das finanças em muitas igrejas! Nada mais saudável que os membros terem acesso aos relatórios financeiros de sua comunidade e denunciarem irregularidades, quando houver (1Pd 5:2).

DIGA NÃO aos gordos salários de muitos pastores e músicos pagos pela igreja! Não é justo um pastor ganhar salário de executivo, enquanto a maior parte de suas ovelhas vive com orçamento apertado, e enquanto tantos missionários apenas sobrevivem por falta de apoio das igrejas que alegam falta de recursos (Tito 1:7).

DIGA NÃO à ganância de muitos pastores que outrora não apoiavam o ministério feminino, mas que "interesseiramente" mudaram de opinião quando perceberam que suas esposas podiam ser pastoras e receber um salário da igreja! O ministério (feminino e masculino) é para vocacionados e não para interesseiros (1Co 13.5).

DIGA NÃO à ganância de muitas gravadoras, editoras e outras empresas evangélicas que comercializam a Palavra de Deus! Há muitos empresários mercenários no chamado "mercado evangélico" que pouco se importam em tornar o Evangelho acessível às pessoas, tendo lucros exorbitantes (Mt 10.8 e Lc 10.7).

DIGA NÃO ao uso e comércio de "amuletos" em muitos cultos evangélicos (objetos que supostamente trazem a bênção de Deus ao fiel)! Além de gerar uma fé cega em meros seres humanos, esses amuletos fazem as igrejas voltarem à Idade Média em que supostos "pedaços da cruz de Cristo" eram comercializados (Lc 19.46).

DIGA NÃO ao uso dos fiéis evangélicos como massa de manobra política pelos líderes denominacionais que cedem seus púlpitos como palanques eleitorais! Nenhum cristão deve ser coagido a votar em quem quer que seja. Isso não faz parte da Grande Comissão (Mt 28.19,20).

DIGA NÃO aos shows e eventos evangélicos que "pipocam" em época de eleição para dar visibilidade a certos candidatos e servir de "showmício"! Se o objetivo desses shows é promover a glória de Deus porque seus produtores só os promovem em época de eleição? (1Co:10:24)

DIGA NÃO à politicagem e falcatruas feitas para expandir ministérios, envolvendo sonegação, "venda de votos", uso irregular de dinheiro público e documentos falsos, na compra de TVs e de templos! Somos chamados a sermos exemplos de integridade (2Co 8:21; 1Pe 2.12).

DIGA NÃO ao desejo de status de muitos cantores, músicos e pregadores, que colocam em segundo lugar o desejo de servir a Deus, e usam a igreja como trampolim para a fama! Antes de incentivar alguém a gravar CD ou pregar na TV, deve-se colocar à prova seu testemunho cristão na igreja local (1Tm 3.6,8).

DIGA NÃO à falta de pastoreio de muitas bandas e cantores evangélicos! Nenhum cantor está isento do compromisso numa igreja local, e muitos escândalos seriam evitados se eles fossem pastoreados (Heb 10:25).

DIGA NÂO à pastores que falam contra desenhos animados, jogos de RPG, livros ou filmes "da moda" apenas para se promoverem. (1Tm 3.6,7)

DIGA NÃO ao desinteresse crescente pela oração, pelo estudo da Bíblia e pelo compromisso numa igreja local! Não podemos perder as bases da vivência cristã. Cultos televisivos não substituem a vida na comunidade (Atos 2.42, Rom 15.5-7).

DIGA NÃO à falta de unidade das igrejas evangélicas em muitas cidades, patrocinada por interesses mesquinhos de muitos líderes mais interessados no seu próprio "império" do que no Reino de Deus! Muitas ações conjuntas deixam de ser feitas, e enquanto igrejas urbanas esbanjam dinheiro, muitos missionários e pastores passam dificuldades no interior do país (João 13.35 e 17.21).

É hora de dar uma basta nisso tudo!

Esses pecados no meio da igreja devem ser combatidos! (2 Tm 4.7)

Repasse esse e-mail para outros evangélicos

SE VOCÊ TEM PARTE EM ALGUM DESSES ERROS: Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres (Apocalipse:2:5).


Autor: Cleber Cabral Siedschlag
Fonte: [ www.eldebbio.multiply.com ]
Via: [ Caminhando na Graça, de graça! ]

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A CEGUEIRA DA SOCIEDADE E A TRAMA DO GOVERNO: POLÍTICA FALSA, ATRIBUTOS FALSOS.

Paulatinamente é possível perceber a falta de política pública educacional de nível ético mínimo não mais presente nas sociedades menos favorecidas, embora o discurso do governo seja contrário, afirmando por meio de números - linguagem que nos menos favorecidos não compreendem - que há sim, crescimento, melhorias e progressão. Erro crasso, acreditar nisto. Vejam um dado interessante, na minha visão e que não foi divulgado comparativamente na imprensa: por meio de uma política facilitadora, as empresas credoras ofereceram negociações aos seus inadimplentes com inúmeras formas atrativas à liquidarem suas pendências, fato este que motivou muitos à adesão ao programa. Ótimo! Entretanto, por outro lado, o governo, por meio de suas estatísticas econômicas, dados fornecidos pelos órgãos medidores da inflação, mostraram que o índice de inadimplência diminuiu. Com isto, os créditos meritórios são dados ao governo que, de verdade, nada fez. Isto foi um tremendo oportunismo, compactuado com as empresas credoras, que, lucraram mais, e a fama de "bonzinho", ficou para o governo. Tremendo jogo político. É uma aberração e hipocrisia tamanhas. Não a de facilitação financeira aos inadimplentes, não, mas, utilizar-se desta condição e drenar para si todos os méritos de toda a "boa obra". Não consigo conceber tal façanha, visto que, os inadimplentes pagam, à medida em que as negociações facilitam o processo. Não há porque atribuir um reconhecimento a quem de fato, não o mereça. A sociedade inadimplente, está recebendo uma precipitada "honra" ao ter nominada sua fase crescente, que, acredito ser impactante, mas não ao ponto de ter a atribuição precoce de ser considerada uma classe que saiu da pobreza. Isto não é verdade! O que existiu foi, em considerável parcela desta classe, melhora significante da economia, entretanto, é imaturo ainda conjecturar menção meritória à politica empregada pelo governo atual. Os reflexos dos investimentos desta classe estão começando a aparecer, também, com significante piora do quadro econômico. O endividamento e a inadimplência só reduziram porquê, primeiro cresceu. Este é o fato! Eu não vejo com bons olhos esta estratégia do governo em tentar ganhar aprovação. Acho que muitos, da mesma classe que ainda está sob a mira do governo, estão cegos!


DERMEVAL REIS JUNIOR
Estudioso em Filosofia e Teologia
drjfcrepm@yahoo.com.br