domingo, 29 de junho de 2014

BRASIL PÓS 1964. O que mudou no Brasil desde Março de 1964 para cá?

O objetivo do movimento comunista é fazer a mudança da natureza do homem, tirando-lhe a iniciativa e a ambição (motores da evolução da humanidade), transformando-o em um ser amorfo, acomodado e submisso - a sociedade sem classes. O que é uma balela, porque, no final das contas, a sociedade comunista não as elimina, mas as resume a duas: o partido e o proletariado.
Para isto empenham-se para promover o rompimento com os valores judaico-cristãos que orientam, organizam e disciplinam a nossa sociedade – família, respeito à tradição, temor a Deus, respeito ao mestre, aos mais velhos e ás instituições, valorização do mérito.
Essa desconstrução de princípios é fundamental para nivelar os homens por baixo, daí a quantidade de invejosos, iludidos, ingênuos, desajustados, incapazes, incompetentes e espíritos de porco que assumem as bandeiras e se identificam (ou pensam que se identificam) com o ideário comunista.
Em 64 vivíamos o ápice da sua segunda tentativa de tomada do poder e, consequentemente, da desconstrução dos valores culturais conservadores (morais, éticos e religiosos), chegando ao cúmulo da ousadia de subverter a disciplina militar para, logicamente, enfraquecer estas instituições e sua possível reação ao golpe.
O “basta”, representado pelas Marchas da Família com Deus pela Liberdade, foi a centelha para a reação e para a recuperação dos valores que estruturalmente suportam a sociedade brasileira. Ou seja, o movimento cívico militar reafirmou e recuperou estes valores, não permitindo que outros os substituíssem.
Na área econômica, basta dizer que o Brasil, em 64, era quase a 50ª economia do planeta, com uma inflação de 80% ao mês, sem indústrias e sem estruturas para evoluir e, ao final do período militar, após as duas crises do petróleo que mudaram a configuração econômica do mundo, o Brasil ocupava a 8ª posição neste ranking.
A atuação na área política foi o ponto fraco do regime militar, pois desprezou suas práticas ao invés de corrigi-las e não soube formar novas lideranças, capazes de dar continuidade ao trabalho dos técnicos, especialistas e militares que alicerçaram as bases para a evolução e deram o novo rumo ao Brasil. Hoje estamos nas mãos de uma classe política de politiqueiros, despreparados, mal-intencionados ou comprometidos com a ideologia da escravidão e da mediocridade!
Após o fim do Regime Militar houve no Brasil uma intensa preocupação em proteger o cidadão comum de uma possível ação “opressora” do poder do Estado. Foram criados instrumentos legais que restringem, condicionam e tolhem a agilidade da atividade de segurança pública e do processo judicial.
Neste cenário, houve incremento do crime organizado. Os novos instrumentos, ao dificultarem o exercício do poder coercitivo pelo Estado, facultaram aos criminosos maior liberdade de ação, banalizando o crime e difundindo no País um destrutivo clima de impunidade. Os legisladores, tentando proteger o cidadão “de bem” de uma possível ação repressora ou ditatorial, acabaram por proteger os criminosos.
Na mesma linha de oportunismo encontram-se movimentos de pressão social, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e outros, que, apropriados por lideranças radicais e ideologicamente revolucionárias e escudados na legitimidade das questões sociais que representam, praticam a desobediência civil de forma crescente e planejada, podendo, a qualquer momento, ultrapassar a capacidade do poder de polícia dos governos estaduais, passando a ameaçar o próprio poder central da União.
Integrantes do MST já assumem publicamente a possibilidade de optar pela luta armada!
Hoje, em função desta permissividade, estamos outra vez no limiar do rompimento das estruturas conservadoras que, respeitando e valorizando as diferenças individuais, sempre foram as molas mestras da evolução da humanidade, não apenas do Brasil.
O rompimento com estas estruturas é o responsável último pelo caos que se aproxima, pois, “o socialismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros”!
A situação atual do Brasil e a de todos os demais signatários do Foro de São Paulo demonstra que, neste rumo, irão todos acabar como Cuba, exportando mão de obra escrava, pois não lhes restará outra riqueza.
 

Por General de Brigada do Exército Paulo Chagas

quinta-feira, 26 de junho de 2014

REIKI: BANALIZANDO A CIÊNCIA, ATEISANDO A CRENÇA, PROSTITUINDO A SAÚDE.

É preciso deixar claro o foco a respeito do Reiki, que, recentemente foi destacado pela mídia como um tipo de "terapia" contra doenças fica aqui, restrito à questão científica/religiosa. Diante da era do desconstrutivismo moral e filosófico e diante do foco ateístico que estão incutindo na sociedade. Em princípio, parece que há uma "mistura" das coisas. O que tem a ver Reiki com ateísmo, com desconstrutivismo? Tem sim, tudo a ver. O desconstrutivismo é embasado em promover a inversão dos valores morais da sociedade, e isto inclui religião e seu inverso, a ciência, pluralismo, diversidade e seu inverso, o conservadorismo. Tudo isto é obra do marxismo. Ao mesmo tempo que a ciência foi fortificada a partir do Iluminismo, com a descredibilização da crença, hoje, a ciência está incluindo a crença (não em Deus) mística, embasada em elementos sobrenaturais como ciência. Isto é o mesmo que se cortar com a mesma lâmina construída para cortar o outro. Desde 2003 o Reiki vem sendo estudado em duas universidades públicas de grande porte, USP e Unifesp. O projeto foi empreendido por um pesquisador chamado Ricardo Monezi, que, desde então, produziu duas teses sobre o tema, focado na cura de doenças pela imposição de mãos. Parece que o grupo de pesquisa tenta dar crédito à prática mística, imaterial, invisível e imensurável como ciência. Lembremos a principal razão da ciência ser ciência: 

"a ciência utiliza-se de um método científico, elemento fundamental do processo do conhecimento realizado. Trata-se de um conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem o acesso às relações causais constantes entre os fenômenos. Também, como parte do método, faz parte a observação dos fatos Porém, os fatos não se explicam por si sós. Fatos brutos não existem, propriamente falando, não dizem nada quando já os observamos Não basta apenas, ver, mas sim, é necessário que o olhar seja aprofundado para a questão da causa dos fenômenos observados e qual a relação causal constante entre eles. Isto é uma regra do método científico. Uma vez não adentrado neste átrio do conhecimento, a "ciência" torna-se apenas uma prática de cozinha. 

Trata-se de uma imoralidade científica, uma vez que o Reiki seja a prática espiritual, portanto, de cunho religioso e, pior, constitui-se em uma seita religiosa. Uma das melhores e mais simplórias definições da aberrante prática está no wikipedia: 

"Reiki (霊気 rki) é uma prática espiritual enquadrada no vitalismo, criada em 1922 pelo monge budista japonês Mikao Usui. Tem por base a crença na existência da energia vital universal "Ki" (a versão japonesa do conceito chinês "Qi" (ou "Chi"), manipulável através da imposição de mãos. Através desta técnica, os praticantes acreditam ser possível canalizar a energia universal (i.e., reiki) em forma de Ki (japonês: ki) a fim de restabelecer um suposto equilíbrio natural, não só espiritual, mas também emocional e físico."

Sobre seu fundador, Mikao Usui. Nasceu em 15 agosto 1965 no Japão. Foi educado em escola budista e  também estudou Kikô, um sistema para "canalizar" (leio banalizar) o poder de cura, do universo. Também, Usui esteve envolvido na adivinhação, e era membro de um grupo metafísico dedicado ao desenvolvimento de habilidades psíquicas. Como espiritualista sensitivo ele passou a maior parte de seu tempo meditando sobre budismo, espiritualismo, trans-canalização e adivinhação. O ocultismo, então, é, sem dúvida, a base do Reiki! A filosofia do Reiki reza que seu método é semelhante ao poder de cura dos profetas, e de Jesus! (quanta inocência; quanta ignorância, não?). A informação sobre este tema pode ser encontrada no Centro Internacional de Formação Reiki. A declaração de um mestre de Reiki: 
 "eu sou um curandeiro espiritualista, um mestre de Reiki e para a minha mente racional Reiki e cura espiritual soam praticamente idênticas em todos os sentidos da palavra."
Pois bem, em outras palavras, já contextualizados para os conhecimentos bíblicos, pode-se afirmar que os mestres de Reiki e curandeiros espíritas são sempre guiados por demônios (espíritos) dos "mortos", algo totalmente proibido por Deus (conferir em Deuteronómio 18:10), na Bíblia. Num outro artigo recente no Reiki Notícias, um defensor do Reiki, William Lee Rand disse: 
"_ Eu era capaz de o dirigir com a minha mente ou com a minha vontade e percebi que não era necessário porque o Reiki tinha a sua própria forma de orientação que era superior à minha." 
Esta é uma admissão inconteste de que ele estava controlado por uma entidade desconhecida! Mais uma vez, Diane Stein escreveu no "Reiki Essencial", página 107: 
"_ Para mim os guias Reiki fazem-se sentir  enquanto as iniciações estão a ser feitas. Eles ficam atrás de mim e dirigem todo o processo, e suponho que eles também fazem isso com cada mestre de Reiki. Quando eu passo pelas iniciações eu sinto fortemente a presença deles, e constantemente eu posso vê-los." 

Esta é uma admissão de que eles estão no espiritismo, ponto final!  

É bom ressaltar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a prática médica NÃO RECONHECEM o reiki como parte de uma terapêutica favorável à saúde. Razão simples para esta conduta: NÃO HÁ PROVAS CIENTÍFICAS, uma vez que a própria definição do reiki é embasada em CRENÇA (anticristã) de SUPOSTO EQUILÍBRIO. Portanto, nos dois trabalhos do Dr. Monezi, embora se tenha descrito "fatos" (brutos) ninguém no universo sabe explicar o que é a tal ENERGIA VITAL UNIVERSAL. É preciso que seja medida, quantificada, enfim, COMPROVADA. Outra coisa: ainda que, supostamente, esta tal energia fosse comprovada, como, então, comprovar que realmente há a tal CANALIZAÇÃO pela imposição das mãos? Ainda, supostamente que isto seja comprovado, como então comprovar que HAJA O RESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO ESPIRITUAL, EMOCIONAL E FÍSICO? Uma árdua tarefa, que, semelhantemente à teoria evolucionista de Darwin, até o tempo do fim, tentarão comprová-la, porém, penso, sem êxito algum, uma vez que foge da capacidade de ciência, comprovar o sobrenatural, É a ateisação da crença em Deus para a crença nas "forças de equilíbrio vital", uma bobagem imbecilizada e uma ingenuidade patológica da ciência burra.Outro relato encontrado no wikipedia:
A American Cancer Society fez notar que a investigação que envolve o reiki foi mal conduzida, tendo declarado que "as evidências científicas disponíveis atualmente não sustentam as alegações que o reiki possa eventualmente ajudar na cura de cancro ou qualquer outra doença. O National Center for Complementary and Alternative Medicine fez eco desta posição, sublinhando que a existência de campos de energia em terapias de biocampos, como o reiki, "não foram provadas cientificamente. No entanto, os ensaios clínicos não documentaram nenhum efeito secundário significativo no uso de reiki. William T. Jarvis, do The National Council Against Health Fraud, indica que "não há qualquer evidência que os efeitos clínicos do reiki se devam a qualquer outro factor para além da sugestão" ou do efeito placebo.
Assim, faço aqui, um alerta a todos, quanto ao fato de se apoiarem em  um método estritamente religioso, sem uma fundamentação lógica, e, também, sem o principal fundamento, o científico. Portanto, se tanto se fala sobre "cura", desafio o Dr. Monezi  a duas coisas: 1) comprovar o que já foi descrito, cientificamente, além dos fatos; 2) curar todos os pacientes de câncer dos grandes centros (INCA, Barretos, AC. Camargo), Graac, enfim... Fica  dito!

By Dr. Dermeval Reis Junior
Pesquisador e Professor em Ciências Médicas e da Saúde
Estudioso em Teologia & Filosofia
contato: drjfcrepm@yahoo.com.br